sexta-feira, 8 de abril de 2016

A Arte Egípcia

Há 7.000 anos atrás nas margens do Rio Nilo surgiu uma das primeiras civilizações da humanidade, a civilização egípcia que persistiu por 3.000 anos.
O sedentarismo desta civilização foi possível pela sistematização da agricultura. Toda a sua arte reflete a religiosidade, sua crença fundamental de que a morte não é um acontecimento triste, mas uma ruptura da vida, ou seja, eles acreditavam na vida após a morte.
Vocês sabiam que no Egito existia uma lei da frontalidade? Pois é!! essa Lei: determinava, na pintura, que o tronco da pessoa fosse representado sempre de frente, enquanto sua cabeça, suas pernas e seus pés eram vistos de perfil. As pinturas encontradas nos túmulos representavam à vida do faraó. Mas este modo de representar a vida é muito diferente do nosso. O que mais importava ao pintor não era a boniteza, era algo por inteiro.

Impérios

Antigo Império (3200-2300 a.C)


O início do Antigo Império foi marcado pelo o processo de unificação dos dois reinos (Alto e Baixo Egito). O Alto, Egito liderado por seu faraó Menés e tinha como representação uma coroa branca e localizava-se na região sul do Egito.Por outro lado, tinha o reino do Baixo Egito,localizado na região norte, tinha como representação uma coroa vermelha. O Alto Egito empreendeu uma vitória sobre o Baixo Egito, dando início ao processo de centralismo administrativo que marcaria esse período.


Médio Império (2000-1700 a.C)

O início do Médio Império se deu com a restauração do poder dos faraós, com dinastia dos príncipes de Tebas, cidade que então ostentava o centro político do Médio Império. Esse período foi marcado pela expansão territorial e comercial.Tiveram uma invasão inesperada dos hicsos, que estabeleceram o domínio na região. Os hicsos de origem asiática,usavam armas de combate sofisticados para a época,como carros de guerra e armas feitas de metais. O domínio dos hicsos durou cerca de 300 anos.


Novo Império (1580-525 a.C)

O Novo Império se iniciou com a expulsão dos hicsos pelo o faraó Amósis I. Inicialmente, havia um acordo entre os hebreus e os egípcios que compreenderia basicamente a troca do trabalho hebreu pela segurança e alimentação fornecida pelas "terras do Egito". Esse período ficou conhecido como a Era dos Grandes Faraós, no qual se destacaram:

Tutmés III : Ficou conhecido como uma grande expansionista. Alcançou a sua maior expansão territorial, estendendo-se da quarta catarata do Rio Nilo até o Rio Eufrates, na Ásia, subjugando vários povos.



Ramsés II : Enfrentou e venceu vários povos. Era o faraó que governava na época da fuga em masa dos hebreus, movimento conhecido como Êxodo.Também se atribuiu a esse faraó o fato de ter sido o pioneiro na negociação.

    


Amenófis IV : Implantou em seu governo, o culto monoteísta ao deus Áton. Essa reforma, que se estendeu durante todo o seu reinado, visava diminuir o poder dos sacerdotes, que, nesse período, tinham inúmeros privilégios sociais, econômicos e até políticos.Um de seus sucessores pôs fim a essa reforma, devolvendo o poder de Amon e aos sacerdotes, além de mudar seu nome para Tutancâmon (aquele que vive em Amon).





As Pirâmides

A pirâmide foi criada durante a dinastia III, as primeiras pirâmides foram as do rei Djeser. As mais célebres do mundo pertencem com certeza a dinastia IV e se encontram em Gizé: Temos a de Miquerinos (a mais bonita das três,ou seja a que mais se achava kkkkk e o seu menor volume deve-se a crise política), Queóps (a mais famosa das pirâmides, ainw que tudo, só no poder rsrs e apresenta corredores galerias e câmeras) e a de Quéfren (a menor proporção,coitada da bichinha kkkk , tendo uma estrutura maciça). A função das pirâmides era abrigar os copos dos faraós e seus pertences (joias e objetos pessoais), para protegê-los das pessoas que saqueavam os túmulos. Eram construções de difícil penetração, com armadilhas, labirintos e acessos falsos. Essas construções eram através da mão de obra escrava, que as vezes chegavam a demorar vinte anos para serem finalizadas.

Escrita

Os egípcios produziram uma escrita bem estruturada, e através dela temos um conhecimento bastante completo de sua cultura. Existiam três formas de escrita: hieroglífica, que era usada para impressão de mensagens em túmulos e templos, hierática, uma simplificação da hieroglífica, e a demótica, um tipo de escrita mais popular. Um aspecto dessa cultura estava associado a religião que era repleta de mitos e crenças, caracterizada como politeísta (acreditava em vários deuses), antropomórfica (qualidades humanas), zoomórfica (corpo de animal), antropozoomórfica (corpo humano e de animal ao mesmo tempo) e zoolátrica (se refere ao culto a animais considerados manifestações da dividade).





Economia

A economia egípcia tinha como base a agricultura realizada, principalmente nas margens férteis do rio nilo após as enchentes anuais, melhor época para arar a terra. Os egípcios também praticavam o comércio de mercadorias e o artesanato. Os trabalhadores egípcios, que eram tratados coma relação servil, cuidavam de obras hidráulicas acompanhados de escravos. Assim, podemos afirmar que os primeiros impérios do Crescente Fértil, como Mesopotâmia, Egito usavam essas práticas econômicas para a garantia da produção, por isso recebiam o nome império (único e supremo administrador), teocrático (governante visto como enviado de deus ou até o próprio deus) e regadio (produtos de alimentos com base na irrigação).










Esculturas



A escultura pretendia substituir um ser ou uma ação, por isso deveria ser tão real quanto o modelo em que se inspirava, mas retendo sobretudo a imagem estática. O estilo egípcio tinha leis rigorosas: as estátuas sentadas tinham que ter as mãos sobre os joelhos, os homens tinham que ser pintados com a pele mais escura do que as mulheres. A aparência de cada deus egípcio era rigorosamente estabelecida: Horo, deus–sol tinha que ser representado como um falcão ou com uma cabeça de falcão; Anúbis, o deus da morte, como um chacal ou com uma cabeça de chacal. Ninguém queria que a sua escultura fosse totalmente a sua semelhança e sim que fossem de monumentos do passado.


Sociedade Egípcia



A sociedade egípcia estava dividida em várias camadas: O Faraó que era a designação atribuído aos reis (com estatuto de deuses), era também o administrador máximo, o chefe do exército, o primeiro magistrado e o sacerdote supremo do Egito (lhe atribui um caráter divino). Os Sacerdotes estavam na hierarquia social abaixo apenas no Faraó. Dotados de enorme prestígio e poder, eram os Sacerdotes os responsáveis pela religião. Eram considerados os sábios do Egito. Os Nobres era formada por parentes do faraó, altos funcionários e ricos senhores de terras. Os Militares Os chefes militares eram os responsáveis pela segurança do território egípcio. Tinham que preparar e organizar o exército de forma eficiente, pois uma derrota ou fracasso podia lhes custar a própria vida. Os Escribas eram os responsáveis pela arte da escrita. Cabia a eles registrar todos os acontecimentos do Império Egípcio. Os comerciantes promoviam a circulação de riquezas. Se dedicavam ao comércio em nome do rei ou em nome próprio, vendendo, comprando ou trocando produtos com outros povos. Os Artesãos que produziam artigos de luxo trabalhavam, geralmente, nas oficinas urbanas, muitas vezes instaladas nos templos. Os camponeses (também chamados de felás) executavam inúmeros trabalhos necessários à agricultura e à criação de animais. Os principais produtos cultivados eram o trigo (para fazer pão), a cevada(para fazer cerveja) e o linho (para fazer tecidos). E Os Escravos  eram uma classe reduzida na sociedade egípcia, e na maioria das vezes, eram obtidos por meio de conquistas militares, em que os reis pegavam os soldados inimigos e os tornavam escravos. Eles realizavam os trabalhos considerados mais difíceis, como o transporte de alimentos e a construção de pirâmides.